quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pilates na gestação: Benefícios para mãe e filho antes e depois do parto


Antes de engravidar, praticava exercícios físicos como musculação e Pilates.
Quando eu descobri que estava grávida, fiquei sem saber se poderia continuar a prática de exercícios. O mais rápido possível consultei meu personal trainer Luís Henrique Paiva D´elia e minha fisioterapeuta fisioterapeuta Maria Helena Paiva D´elia (Academia Magr´Center) sobre a possibilidade de continuar minhas atividades físicas.
Até o quarto mês devo aguardar para retornar à musculação, mas posso fazer caminhadas leves e continuar com o Pilates.
Isso me deixou mais tranquila, pois não quero ficar uma grávida sedentária, pois acredito que atividades físicas sempre fazem bem à saúde, desde que direcionadas corretamente por um profissional da área conforme suas condições físicas.
Abaixo, segue um texto que fala dos benefícios do Pilates na gravidez...
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Por Scheila Cristina Zuconelli
Fisioterapeuta

Houve um tempo em que a gravidez era considerada como sendo o período em que a mulher precisava ter certos cuidados atualmente considerados fora de propósito. Hoje no entanto, a palavra de ordem é gravidez saudável. As recomendações são para que se cultive bons hábitos: alimentação balanceada e exercícios físicos moderados e constantes, que garantam uma melhor qualidade de vida durante e depois da gravidez.
Tendo em vista que além das mudanças hormonais e emocionais que ocorrem na gestação ainda existem alterações posturais, que avançam progressivamente comprometendo músculos, articulações e a coluna vertebral, torna-se de suma importância a prática de atividades que previnam e tratem essas alterações.
Nesse âmbito, toma destaque o método Pilates, que visa fornecer conforto à gravidez e ao parto, com foco no fortalecimento e alongamento suave dos músculos, na estabilidade da musculatura postural e do assoalho pélvico, melhora da concentração, coordenação, equilíbrio e qualidade dos movimentos sem sobrecarregar as articulações, menor risco de parto prematuro e menor duração da fase ativa do parto.
O ganho de força no assoalho pélvico é importante para prevenir possíveis problemas nos intestinos e bexiga. Fornece benefícios como melhora a circulação para a região pélvica, aumento da capacidade de estirar e relaxar durante o parto, aceleração na recuperação e cicatrização, prevenção da incontinência urinária por esforço, maior apoio aos órgãos da pelve e aumento da estabilidade da musculatura postural.
A prática dos exercícios reduz ainda os desconfortos na região cervical, causados pelo aumento das mamas; melhora o equilíbrio do tronco através do fortalecimento dos músculos abdominais, prevenindo desconfortos na região lombar durante os estágios finais da gravidez, e facilita o trabalho de parto normal tanto para a mãe, que tem aumento na produção do hormônio relaxina (que proporciona maior mobilidade às articulações) e melhor controle da respiração induzindo a calma e reduzindo os níveis do cortisol (hormônio do estresse), quanto para o bebê através da maior oferta de oxigênio ao útero.
Além dos fortalecimentos e alongamentos da musculatura central do corpo, são ainda realizados exercícios para membros superiores, a fim de preparar a mãe para segurar seu bebê no colo; e para membros inferiores, visto que há considerável aumento de peso durante a gestação, e conseqüentemente sobrecarga nestes membros.
Os exercícios são individualizados e adaptados conforme cada fase da gestação, indicando-se o início da prática a partir do segundo trimestre. No período pós-parto, tem papel importante na facilitação do retorno mais rápido do abdome, e diminuindo a flacidez muscular e da pele característicos deste período.
Todos estes benefícios são alcançados através de movimentos suaves e rítmicos, que podem ser realizados nos diferentes aparelhos, com auxílio de bolas ou somente usando o peso do próprio corpo e resistência da ação da gravidade.
Mulheres que nunca praticaram outras atividades físicas não devem iniciar a prática através desse método durante a gestação, e somente devem praticar Pilates após liberação de seu ginecologista/obstetra.

Fonte: Revista Pilates


http://www.revistapilates.com.br/2011/10/26/pilates-na-gestacao-beneficios-para-mae-e-filho-antes-e-depois-do-parto

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