sexta-feira, 12 de abril de 2013

Ah, os hormônios...

Eu já sabia que mulher é um ser movido a hormônios, mas quando está gestante e no pós parto a situação se agrava.
Não há regras, pois uma mulher é diferente da outra.
Minha gestação no geral foi tranquila, mas os sentimentos e pensamentos foram uma loucura.
Tudo que um ser humano possa pensar e sentir, eu pensei e senti. Ilusão pensar que tudo é lindo e maravilhoso como contam por aí.
Não posso reclamar da minha gestação, não passei mal, não tive enjoos e consegui levar minha vida normalmente. Porém, minha cabeça estava a mil por hora. E muitas vezes, a culpa batia na minha porta.
Por isso, se você pensou ou sentiu coisas horrendas na sua gestação, não se sinta um monstro, isso é muito normal. Lógico, que deve ser policiado, pois tudo que é demais ou de menos não é salutar.
Depois que minha filha nasceu, pensei que todos efeitos dos hormônios passariam e eu voltaria a ser como antes. Ah, mero engano! Quando a Luisa nasceu, eu fui tomada por uma sensibilidade imensa, um ciúmes louco e um amor sufocante.
Eu olhava minha filha e chorava, chorava, chorava. Mas era um choro de alegria, emoção e amor. Era uma coisa louca! Meu marido ficou assustado, mas eu dizia pra ele ser paciente, pois eu sabia que era culpa dos hormônios e passaria.
Não queria que ninguém, sem ser eu e meu marido, pegasse minha filha no colo. Meu sangue fervia só de pensar. Não passei por cima do meu sentimento, e pedia pra que ninguém a pegasse pois eu tinha ciúmes. Melhor coisa que fiz. Ignorar isso só faria eu me sentir pior.
Depois da turbulência da chegada de uma filha e uma tempestade de hormônios, o que eu mais queria era o sossego da minha casa e um tempo pra assimilar tudo.
Mas sempre aparece uma pessoa pra dar palpite e dar conselho sem você pedir.
Então, gente, se liga! Respeitem uma mãe que acabou de dar a luz e fale o mínimo possível. Isso vale para alguns meses após o nascimento...rs
Eu evitei muitos conflitos porque respirei fundo e ignorei muita bobagem que ouvi. Uma mulher que se tornou mãe recentemente é mais perigosa do que uma mulher com TPM (tensão pré menstrual).


quinta-feira, 11 de abril de 2013

A Saga das Papinhas

Ontem, dia 10 de abril, Luisa completou 7 meses de vida. Há um pouco mais de um mês a pediatra instruiu a começar a dar alimentos sólidos, começando pelas frutas e depois as papinhas salgadas.
Desde que a Luisa nasceu, não tive nenhuma dificuldade em amamentá-la. De primeira ela pegou meio seio direitinho e ama mamar.
O leite materno além de saudável para o bebê e para a mamãe, é muito prático. A qualquer hora, lugar e momento que minha filha precisar, eu posso alimentá-la. Bom, pelo menos era assim há um mês.
Como a Luisa sempre mamou bem, eu tive a doce ilusão que ela pegaria os alimentos sólidos e sucos de primeira.
Comecei pelas frutas, ou melhor, pela fruta, uma banana. Amassei bem amassada com todo amor e carinho, coloquei num pratinho, peguei uma colherinha. Preparei a Luisa no carrinho, sentadinha, com babador e paninho pra limpar a sujeira. Fui feliz, contente e esperançosa. Colher a postos, em direção à boca da minha pequena. Ela me olhou com cara de ué e nem abriu a boca. Várias tentativas pra ela pelo menos sentir o gosto... até que abriu a boca, coloquei um pouco de banana, daí ela empurra pra fora da boca, colocando a língua pra fora. Aí, eu descobri que ela não tinha a menor ideia do que era comer, afinal ela só sabia sugar. Isso era só o começo.
Bom, desde então toda semana é um Deus nos acuda as horas de papinha. Agora ela aceita bem as frutas, come direitinho, principalmente mamão e banana.
Há quase duas semanas iniciei as papinhas salgadas. Ela mal abre a boca pra elas, muitas vezes nem prova. Fico doida da vida. Tento de tudo, ela chora de um lado e eu me estresso do outro. Sei que uma hora ela vai ter que comer, então vou tentando, tentando até a hora que ela pegar gosto pela papinha salgada igual pegou pelas frutas.
Vejo outras mamães alimentando seus bebês com muita facilidade, e eu morro de inveja...rs. Bom, talvez elas tenham passado por esse apuro que tenho passado.
Já li que o bebê tem que ter rotina e horários. Rotina até temos, mais pra dormir à noite e acordar de manhã. Mas, durante o dia não tem nada com horário fixo. As mamadas e os cochilos não são iguais todos os dias. Então tenho dificuldade em estabelecer horários fixos para as papinhas, eu encaixo conforme os acontecimentos do dia.
Antes da Luisa, as pessoas falavam várias coisas sobre bebês, mas nunca me disseram sobre a Saga das Papinhas...rs
É um grande teste de paciência, viu! Mas eu sou mãe e não desisto nunca!