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quinta-feira, 22 de março de 2018

Renascimentos

Quantas vezes você já renasceu nessa vida? Nenhuma? Duvido!
Pelo menos alguma vez você já renasceu. Quando eu falo de renascimento, não é necessariamente uma quase morte, do tipo sofrer um acidente e quase morrer.
Eu digo de situações na vida que te derrubaram, te deprimiram, te entristeceram muito ou te fizeram perder a vontade de viver.
Sim, isso é muito normal, pois ninguém tem uma vida sem altos e baixos. Uns demonstram mais e outros menos, mas todo mundo passa por momentos difíceis.
Seria muito bom se a vida fosse linda e maravilhosa o tempo todo, mas se assim fosse, não evoluiríamos e não seríamos quem somos hoje.
Estou escrevendo sobre isso porque hoje me sinto mais forte e preparada para falar de um assunto delicado: o luto.
Em julho de 2016, minha mãe partiu para o mundo espiritual, o meu primeiro amor da minha vida partiu, e eu fiquei sem chão. Foi o pior dia da minha vida. Eu senti uma dor sem fim no meu peito, fiquei dias chorando e tudo perdeu sentido pra mim. Eu não escondi essa dor de ninguém, nem da minha filha. Como me fazer de forte se eu sentia que faltava uma parte de mim?
Com o tempo fui me refazendo do luto. Por fora eu acho que consegui disfarçar bem, mas por dentro tinha perdido a vontade de viver, não conseguia mais me sentir feliz. Me esforçava ao máximo pra ninguém perceber, principalmente meu marido e minha filha. Eu lutei dia após dia pra não querer morrer fisicamente, porque dentro de mim não me sentia mais viva.
Não tive pensamentos suicidas, mas não tinha mais medo da morte, na verdade não me importava se morresse logo. As coisas perderam sentido pra mim.
O tempo passava, e eu busquei ajuda psicológica e espiritual pra enfrentar o tão temido luto que teimava em não passar. Fui buscando de todas as formas renascer. 
Em julho de 2017, quando fez um ano que recebi a pior notícia da minha vida, prometi pra mim mesma que esse ciclo se encerraria. Um ano de luto já era o suficiente. Sofri, chorei, não me amava mais, não me importava mais... 
Dentro de mim ainda existia uma fagulha de luz, e essa luz foi voltando a crescer dentro de mim.
Pessoas maravilhosas continuaram em minha vida me ajudando sem perceber, outras novas amizades surgiram, e pouco a pouco fui voltando a me alegrar. 
Os dias cinzas voltaram a ter cor, meus choros de tristeza foram ficando raros, meu desânimo foi indo embora.
O processo ainda continua, mas hoje, quase dois anos após a partida de minha mãe, eu consigo me sentir melhor e mais forte. 
A gente sofre demais não aceitando o que já aconteceu e lutando contra isso como criança mimada. Não adianta, já foi! E remoer isso só fará mal.
Eu aprendi isso com a minha própria dor, comigo mesma. Troquei a melancolia por gratidão.
Sinto muita saudade ainda, e vou sentir pro resto da vida. Mas agora, quando lembro de minha mãe, meu coração consegue se encher de amor, porque a nossa história de amor foi linda demais.
Por mim, por ela, e por todos que eu amo e que me amam, eu tenho que continuar da melhor forma a viver. 
Por pior que seja seu sofrimento, viva-o, mas não o eternize. Sofra o que tiver que sofrer, chore o que tiver pra chorar, mas renasça, porque muitas coisas boas também virão, mas você só as perceberá se estiver renascido.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

A importância de ser mãe

Não me lembro se já comentei aqui, mas nunca fui do tipo de mulher que sempre sonhou em ser mãe, porém, quando bateu o instinto materno, eu não me enganei.
Hoje, vejo minha filha com 5 anos, e lembro de tudo que vivemos juntas.
Minha mãe partiu no dia 24/07/2016. Foi a maior dor que senti na minha vida. Eu queria minha mãe pra sempre, mas tudo tem seu tempo.
Transformei o luto em gratidão, e lembro de todas as coisas boas que ela fez, me ensinou e de quanto me amou. Aliás, o quanto nos amamos. 
Tive a sorte de ter uma mãe maravilhosa. Pudemos viver um relacionamento feliz de mãe e filha.
Agora não a tenho mais aqui. Devo continuar minha jornada apenas de mãe.
Vejo como minha filha me copia. E então percebo a importância das minhas atitudes, muito mais do que minhas palavras.
Tenho a obrigação de ser uma pessoa melhor, pois tenho a responsabilidade de passar minha vivência para uma pessoa que gerei e que amo demais.
Se você é mãe, não pode ser egoísta. Percebeu o seu grau de importância no mundo?
Não se assuste! Apenas assuma a responsabilidade e seja o seu melhor nessa vida.
Tenho certeza que sua presença sempre será forte na vida do seu filho.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Ser mãe vai além de dar a luz

Sou mãe há apenas 4 meses e meio. Pouquíssima experiência, mas muitos anos de observação.
Antes de decidir ser mãe, pensei, analisei e observei muito. Sei que posso errar e falhar com a minha filha, porém sempre tentando acertar.
Filho não é um boneco. É um ser humano que tem sentimentos e entendimentos. É um espírito que veio em sua vida para transformar, aprender, ensinar e amar.
Quando você tem um filho, você está moldando um ser para o mundo. A meu ver, a pessoa nasce com sua personalidade, mas o meio em que vive influencia muito no ser em que vai se tornar.
Sem tem dúvida no que tem ensinado ou dado ao seu filho, imagine isso de volta pra você e multiplicado por dez. Se o resultado disso for bom, você está no caminho certo, mas se o resultado disso não te agradar, tá na hora de mudar a estratégia.
Um filho não é um animal de estimação, que você dá comida, água, banho, brinca de vez em quando, leva pra passear e tá tudo certo. Repito mais uma vez, é um ser humano.
Estou entrando nesse assunto, porque dia desse vi uma mulher com dois filhos pequenos que ignorava a existência deles. Isso me entristeceu muito.
É tão grave uma mulher que pari e não sabe ser mãe, pois as consequências para essas crianças ruins. Só para vocês terem uma ideia, a filha dessa mulher tem 3 anos e 8 meses, ela ainda usa fraldas, vive com assaduras e quase não fala. O descaso dessa mãe está comprometendo o desenvolvimento dela. Não vi nenhuma demonstração de afeto por parte da mãe com a menina.
Ter um filho e deixar que as coisas aconteçam por si só não é o caminho. 
O caminho é o amor. Pois acredito que um mundo com crianças criadas com amor, será um mundo com adultos melhores.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A mãe e o bebê do século XXI

Em setembro de 2012 me tornei mãe, e esse acontecimento fez eu me transformar em vários aspectos.
Diante dessas transformações, comecei a observar e a analisar a relação entre mães e bebês. Muitas pessoas se surpreenderam pela mãe que me tornei, entre elas, a minha própria mãe. Embora, para mim, tudo o que tenho feito seja muito normal para uma mãe fazer. Dizem que sou muito paciente, faço tudo pela minha filha com muito amor, dou atenção, entre outras coisas.
Estou dizendo isso porque hoje em dia as pessoas comentam o quanto os bebês de hoje são mais espertos e desenvolvidos do que os de algumas décadas atrás. Sim, isso pode ser um sinal da evolução do ser humano, mas acredito que não seja só isso.
Acho que os bebês de hoje são diferentes porque os pais de hoje são diferentes. Não quero condenar, nem criticar os pais de antigamente. Sei que a maioria deles fizeram o melhor pelos seus filhos diante do que sabiam e conheciam.
Já ouvi falar que os bebês recém nascidos ficavam embrulhados em mantinhas, igual charutinhos, durinhos, em quartos escuros. 
Muitas mães davam leite engrossado para seus bebês, pois as avós davam palpites dizendo que o bebê não estava engordando, que o leite era pouco, que o leite era fraco... Imagino como as mães dessa época sofriam.
Achando que o bebê não entendia nada e nem interagia, muito pais simplesmente ignoravam que tinham um ser que poderia reagir a estímulos, o deixavam no berço, chiqueirinho, cercado ou colo, pouco conversavam, ou apenas diziam coisas sem nexo com guti-guti, nenê, dá-dá....
Tá, eu sei que um bebê não tem a compreensão do mundo como temos, mas também não são tão tolo como muitos julgam.
Apesar de tudo, os bebês do passado estão aí no mundo, em sua maioria vivendo bem e sem problemas.
Isso me alivia, pois eu fui um desses bebês...rs
Pra que mudar, se deu certo assim?
Bom, eu acho que a mudança veio naturalmente. A partir de vivências e estudos, muitas coisas foram esclarecidas, e a tendência que o ser humano se desenvolva humanamente e espiritualmente é forte.
Eu não faço as coisas para minha filha para provar nada a ninguém, eu faço naturalmente. Para mim é muito prazeroso estar com ela. Amamento com leite materno com muita alegria e satisfação. Troco, dou banho e cuido sem achar cansativo ou trabalhoso. Brinco e a estimulo sem pressa e sem obrigação.
A recompensa que ganho é ver minha pequena se desenvolvendo bem a cada dia com saúde, seus sorrisos lindos e seu olhar iluminado.
Se eu puder dar dicas para as novas mamães, eu listaria algumas:
  • Nunca subestime seu bebê, ele compreende e sente o que acontece ao seu redor
  • Não contenha o amor que sente pelo seu bebê, demonstre-o e dê muito carinho sem censura
  • Ouça os conselhos que te derem, mas só siga os que você acredita
  • Escute seu instinto de mãe, ele nunca falha e você fará a coisa certa
  • O que é bom pra outro nem sempre é bom pra você
  • Observe outras mamães e bebês, as experiências dos outros servem como exemplos para nós
E desista em ser a mesma mulher que antes, agora você é mãe, e depois dessa revolução em sua vida você será uma nova mulher e sua vida será outra.




sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Primeira publicação após o nascimento da Luisa

5 meses após a última publicação no meu blog, cá estou eu novamente.
Não se preocupem, pois está tudo bem. Precisei desse tempo pra me adaptar, criar uma nova rotina e viver essa nova vida de mãe.
Vou aproveitar e contar como foi o dia que a Luisa nasceu.
No dia 10 de setembro de 2012 às 15h20 nasceu minha pequena Luisa de parto cesárea na Maternidade Mogi D´or em Mogi das Cruzes. Luisa nasceu com 51 cm e 3,680 kg.
Eu queria muito que fosse parto normal, mas no dia 09 de setembro completou 40 semanas de gestação, a bebê estava sentada, era muito grande e eu não tinha dilatação. Não teve jeito, tive que marcar a tal temida cesárea.
No dia 10, pela manhã, eu já tinha consulta marcada com a minha médica. Ela me examinou pela última vez, e me encaminhou para o hospital.
Ah, no dia da consulta, chegando ao consultório, levei um tombo na calçada. Foi um susto danado, não bati a barriga porque me apoiei com as mãos no chão. Ralei os joelhos, fiquei assustada e chorei. Muitas pessoas me ajudaram a levantar. Meu marido ficou preocupado, mas graças a Deus foi só um susto. Tinha que ter uma presepada comigo, senão não era eu....rs
Eu e o Junior fomos pra casa pegar minha mala e da bebê. Desde então fui ficando em jejum conforme recomendado. 
Sentei no sofá, e pensei sobre tudo que aconteceu em 9 meses, que em breve eu estaria com minha bebê comigo. Aquele rostinho que eu tanto quis ver, aquele ser que eu quis tanto conhecer... Nossa, aquela sensação que chegou a hora era muito emoção. Chorei, abracei e beijei o Junior. Seguimos para o hospital às 12h00.
Ao mesmo tempo que parecia que o tempo não passava, tudo aconteceu muito rápido. Quando percebi estava no pré parto com mais duas futuras mamães. Fiquei conversando pro tempo passar. Logo eu estava só, esperando minha vez quando começo a sentir dor, como se fosse uma cólica, eram as tais contrações. Sim, Luisa tava avisando que estava na hora de chegar. Isso me deu um alívio, pois um dos motivos que queria parto normal era para que minha bebê me avisasse o momento de vir ao mundo.
Quando vi, estava na sala de cirurgia, com o Junior do meu lado. Sem sentir nada da cintura pra baixo, um pano cobrindo minha visão do pescoço pra baixo, eu ouço: "Nasceu!" E logo ouço o choro tão esperado. Pegaram minha bebê para eu ver, foi tão rápido, tiraram uma foto trêmula, mas eu vi o quanto ela era linda.
Enquanto ela foi pro berçário, eu fui me recuperando e logo fui pro quarto.
Quando a peguei no colo foi uma sensação única. Um ser tão puro e doce que estava dentro de mim, agora eu posso sentir, ver, pegar...
Luisa pegou no peito com muita facilidade, mamou de primeira, não sentir dor, senti muita alegria e prazer em poder amamentar minha filha. Foi muito natural e emocionante. A enfermeira veio no quarto pra me ajudar a amamentar, mas quando viu eu já estava lá alimentando minha filha.
Três dias depois, eu e Luisa tivemos alta e fomos pra casa.
Esse é o relato do nascimento da minha filha Luisa.

Luisa, eu e Junior. Nossa primeira foto. Dia 10/09/12, o dia que nasceu a Luisa, uma mãe, um pai e uma nova família


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sentimentos no meio do caminho

A pedidos da minha amiga Rô, que mora na Nova Zelândia, e tem acompanhado minha gestação à distância, resolvi escrever sobre meus sentimentos no período da gravidez.
Confesso, que fico meio receosa em expor sentimentos em plena internet, e disponibilizar para o mundo todo ver. Mas, diante de um momento sublime como a gravidez, acredito que não há grandes problemas.
Estou na 20ª semana de gestação e ainda não sei o sexo do bebê. O que mais encontro é gente apostando se é menino ou menina.
Dizem que intuição de mãe não se engana. Eu acho que é menina. Não sei explicar por quê acho isso, só sei que só consigo ver uma menina. Pode ser que eu me engane. Se meu bebê for menino, espero que me perdoe pelo erro...rs.
De qualquer forma, eu quero que meu bebê nasça bem e tenha muito saúde. Isso pode ser clichê, mas quando você tem um ser dentro de você, começa a crescer um grande amor, e tudo o que você quer para essa pessoinha é o melhor do mundo.
Ás vezes acho que sou fria ou contida, pois vejo muitas mamães explodindo de amor, felizes da vida pelo bebê e tal. Sim, eu estou feliz em ser mãe, porém não sai por aí soltando fogos de artifício. 
Na vida sou assim, em qualquer setor, não me jogo de uma vez. Eu analiso, sinto, penso, reflito, e aos poucos me entrego. É uma característica apenas, não frieza. Eu amo do meu jeito. 
Já estou barrigudinha. Me sinto bem. Não tive enjoos até o momento. Senti muita fome no início, mas agora está sob controle. Até agora engordei 8,5 kg, e isso me assustou... Minhas dores de cabeça horrorosas deram um tempo (ainda bem!). A única coisa que têm me incomodado é ficar com os braços dormentes quando fico deitada. Minha médica receitou vitamina B por 10 dias, espero que isso passe também.
Meu próximo ultrassom morfológico está marcado para o dia 11/05/12. Ainda faltam duas semanas... e lá vou eu testar minha paciência e esperar.
Ah, já sinto o bebê mexer. É bem tranquilo... se colocar a mão na minha barriga quando deito ainda dá pra sentir.
O papai fica todo feliz quando sente o bebê mexer.
Ah, quanto ao enxoval, eu ainda não comprei nada, tudo que tenho até agora ganhei de presente...rs
Nossa, eu acho que eu não sou uma mãe muito normal...rs
Bom, é isso aí, um pequeno relatório da minha primeira metade da gravidez.
Em breve, relato mais momentos. 
Beijos a todos que acompanham minha gestação e meu blog.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

A perfeição de Deus

No momento que me encontro (grávida), tenho refletido muito sobre a vida e sobre essa nova fase que estou passando.
Muitas vezes, me sinto ansiosa em ser mãe, querendo logo ter o bebê no colo. Já achei que 9 meses é muito tempo pra se esperar, mas na verdade é o ideal.
Deus, sempre na sua sabedoria e perfeição, sabe o que faz.
Estou com 19 semanas de gestação (quase 5 meses), e aos poucos vou me acostumando com a ideia de ser mãe.
As mudanças são graduais e no tempo certo, no corpo, na mente e na alma.
É estranho e mágico, imaginar que tem um ser dentro de mim.
A cada dia, a cada semana e a cada mês (até setembro de 2012), minha barriga vai crescer, meu bebê vai se desenvolver e minha mente vai mudar.
Um mundo novo surge e por aqui compartilho meus pensamentos e sentimentos.
Agradeço a Deus a oportunidade de ser mãe. Espero que eu saiba cumprir bem essa missão, que vai ser para a vida inteira.