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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Minha primeira declaração após o parto

Logo que a Luisa nasceu, fui tomada por um amor imenso, intensificado pelos hormônios eu era emoção pura.
Sou usuária assídua do facebook, e foi lá que fiz minha primeira declaração sobre a maternidade.
A declaração abaixo foi feita no dia 14 de setembro de 2012.

"Sumi por causa de um grande motivo. Até dava pra eu entrar na net, mas no momento estou num êxtase profundo. Eu temi a tal depressão pós parto, mas o que tenho sentido é extremamente o oposto. É um amor tão grande que mal cabe dentro de mim. Se eu fico muito tempo olhando a Luisa, fico emocionada e começo a chorar de tanta alegria. Meu marido está sendo mais maravilhoso do que eu pensava. Eu poderia escrever um livro nesses 4 dias só descrevendo o que houve. Eu queria que todo mundo pudesse sentir esse amor e alegria que eu tenho sentido. Minha filha é um anjo lindo, calminha e doce. Quase não chora. Ela têm despertado o que há de melhor em mim e no meu marido. Está mamando direitinho no peito. Eu não quero mais nada na vida. Depois eu coloco fotos e escrevo mais sobre os acontecimentos. Agradeço a todos por tudo."

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A mãe e o bebê do século XXI

Em setembro de 2012 me tornei mãe, e esse acontecimento fez eu me transformar em vários aspectos.
Diante dessas transformações, comecei a observar e a analisar a relação entre mães e bebês. Muitas pessoas se surpreenderam pela mãe que me tornei, entre elas, a minha própria mãe. Embora, para mim, tudo o que tenho feito seja muito normal para uma mãe fazer. Dizem que sou muito paciente, faço tudo pela minha filha com muito amor, dou atenção, entre outras coisas.
Estou dizendo isso porque hoje em dia as pessoas comentam o quanto os bebês de hoje são mais espertos e desenvolvidos do que os de algumas décadas atrás. Sim, isso pode ser um sinal da evolução do ser humano, mas acredito que não seja só isso.
Acho que os bebês de hoje são diferentes porque os pais de hoje são diferentes. Não quero condenar, nem criticar os pais de antigamente. Sei que a maioria deles fizeram o melhor pelos seus filhos diante do que sabiam e conheciam.
Já ouvi falar que os bebês recém nascidos ficavam embrulhados em mantinhas, igual charutinhos, durinhos, em quartos escuros. 
Muitas mães davam leite engrossado para seus bebês, pois as avós davam palpites dizendo que o bebê não estava engordando, que o leite era pouco, que o leite era fraco... Imagino como as mães dessa época sofriam.
Achando que o bebê não entendia nada e nem interagia, muito pais simplesmente ignoravam que tinham um ser que poderia reagir a estímulos, o deixavam no berço, chiqueirinho, cercado ou colo, pouco conversavam, ou apenas diziam coisas sem nexo com guti-guti, nenê, dá-dá....
Tá, eu sei que um bebê não tem a compreensão do mundo como temos, mas também não são tão tolo como muitos julgam.
Apesar de tudo, os bebês do passado estão aí no mundo, em sua maioria vivendo bem e sem problemas.
Isso me alivia, pois eu fui um desses bebês...rs
Pra que mudar, se deu certo assim?
Bom, eu acho que a mudança veio naturalmente. A partir de vivências e estudos, muitas coisas foram esclarecidas, e a tendência que o ser humano se desenvolva humanamente e espiritualmente é forte.
Eu não faço as coisas para minha filha para provar nada a ninguém, eu faço naturalmente. Para mim é muito prazeroso estar com ela. Amamento com leite materno com muita alegria e satisfação. Troco, dou banho e cuido sem achar cansativo ou trabalhoso. Brinco e a estimulo sem pressa e sem obrigação.
A recompensa que ganho é ver minha pequena se desenvolvendo bem a cada dia com saúde, seus sorrisos lindos e seu olhar iluminado.
Se eu puder dar dicas para as novas mamães, eu listaria algumas:
  • Nunca subestime seu bebê, ele compreende e sente o que acontece ao seu redor
  • Não contenha o amor que sente pelo seu bebê, demonstre-o e dê muito carinho sem censura
  • Ouça os conselhos que te derem, mas só siga os que você acredita
  • Escute seu instinto de mãe, ele nunca falha e você fará a coisa certa
  • O que é bom pra outro nem sempre é bom pra você
  • Observe outras mamães e bebês, as experiências dos outros servem como exemplos para nós
E desista em ser a mesma mulher que antes, agora você é mãe, e depois dessa revolução em sua vida você será uma nova mulher e sua vida será outra.